www.helpinsect.com.br

Piracicaba / SP (19) - 3434 9651 / sac@helpinsect.com.br

Brocas são besouros pequeninos.

As portas parecem ser o local predileto para o ataque destes besourinhos.

Se alimentam de madeira são chamados xilófagos.

Possuem peças bucais do tipo mastigador, com mandíbulas fortes.

São combatidos com inseticidas adequados.

No período de reprodução, os machos localizam fêmeas aptas ao acasalamento por meio de sensores químicos, os feromônios.

Pó fino, indica que existem brocas no local.

Geralmente os cupins são confundidos com formigas ou brocas.

Às vezes também são chamados de caruncho.

Quando os ovos eclodem, as larvas iniciam a construção de galerias furando a madeira, alimentando-se do substrato até atingirem o estágio de Pupa .

domingo, 13 de outubro de 2013

Broca de Madeira

Os insetos da família Anobiidae, Lyctidae e Cerambycidae são as principais brocas que atacam a madeira seca.

As brocas de madeira são pequenos besouros escuros, com 5 milímetros de comprimento. Não são insetos sociais, agindo isoladamente.

Porem isso não impede que várias delas ocupem o mesmo local.Sob a denominação de brocas de madeira seca, encontra-se um grupo de insetos compostos por milhares de espécies, na sua maioria insetos xilófagos




Constantemente confundidas com os cupins (Isópteros), as brocas de madeira(Coleópteros) diferenciam-se dos primeiros uma vez que ao invés de deixarem orifícios repletos de pó na forma de pequenos grânulos, deixam o material completamente corroído na forma de um pó fino, como um talco.

Além disso, elas não são pragas sociáveis, ou seja, apesar de comporem uma quantidade imensa de indivíduos na infestação de um local, cada um vive independente do outro.


As brocas de madeira são pequenos besouros que se alimentam de madeira. Embora elas vivam relativamente pouco tempo (algumas espécies só vivem 24 horas na forma adulta), elas depositam seus ovos em frestas existentes na madeira ou podem fazer elas mesmas os locais de oviposição (depende da espécie).

 As larvas do inseto eclodirão dos ovos e poderão formar galerias por toda a madeira até se tornarem adultos, quando então sairão da madeira infestada para novamente ovipositar em outros locais. 



Observe que quando o adulto emerge, formando o furo característico na madeira, já não resta mais nada a não ser o estrago causado na madeira.

 Mesmo assim é interessante proceder ao tratamento para imunizar a madeira naquele ponto. Não se esqueça de calafetar os furos após o tratamento.

Desde a árvore viva até a madeira útil, diferentes grupos de brocas de madeira atacam a madeira nas diferentes fases do seu beneficiamento. Assim, a despeito da enorme variedade de espécies, podemos, de uma maneira pratica, reunir as brocas em quatro grandes grupos conforme seus hábitos.



 Estes estão estreitamento relacionados com o teor de umidade da madeira e, portanto, com as fases do beneficiamento desse material. Essa classificação identifica o hábito mais freqüente dentro de cada grupo, não devendo ser esquecido, entretanto, que há exceções.

A presença da broca de madeira é percebida através da existência de um orifício por onde sai uma poeira fina e ás vezes levemente granulada.




A inspeção visual e o uso de armadilhas é uma boa metodologia de averiguação. Com isso, pode-se avaliar qual é a melhor estratégia de controle ou se realmente existe a necessidade de controle químico.

 O tratamento mais comumente utilizado no combate as brocas de madeira é a aplicação de inseticida, desinsetização.

Esse método pode ser empregado tanto no controle como na prevenção, sendo pouco eficiente no primeiro caso. Ao se aplicar o inseticida nos orifícios escavados pelas brocas, a praga não será exterminada já que ali é apenas a porta de saída da madeira pelos insetos adultos, os quais já emergiram.

 Ademais, a penetração do produto nesse local será pequena, porque ali se acumulam serragem e fezes do inseto, fato que restringe o alcance do inseticida a outros indivíduos.



Este método tem, portanto, um objetivo muito mais preventivo do que curativo. Se a superfície, frestas, juntas e orifícios estiverem tratados com inseticida (na madeira sadia), pode-se evitar que outras brocas venham depositar ovos naquela peça de madeira.


É relevante ressaltar que, como esse método é superficial, grande parte do produto tende a ser removida quando a madeira é trabalhada. Um outro procedimento bastante usado é o do controle com gases tóxicos. 

Quando no estado de larvas ou ovos, a presença de brocas de madeira em uma peça de madeira é praticamente imperceptível, sendo que somente mais tarde, quando o adulto eclodir, é que perceberemos, e os prejuízos se tornarão evidentes.

 Para evitar esse tipo de problema, emprega-se o método acima citado. O procedimento consiste em submeter a madeira a um expurgo com gases tóxicos.

O expurgo é um tratamento essencialmente para combater e não para prevenir. No entanto, pode ser visto também como método de prevenção ao impedir que uma madeira atacada sirva de foco de infestação para outras madeiras sadias ou que o problema siga adiante.

O emprego do expurgo de gases tóxicos, embora de simples manuseio, exige cuidados, pois os gases usados são tóxicos e alguns deles reagem com metais, como o cobre. Isso acarreta uma série de restrições ao seu uso em determinadas situações.

Sendo assim, é altamente recomendável seguir as orientações de uma dedetizadora licenciada. Pesquisas têm sido realizadas com outros gases, tais como argônio e nitrogênio. 

Nesse caso, o procedimento consiste em reduzir o teor de oxigênio na madeira, substituindo-o por um desses gases. Todavia, a comprovação da eficácia desse tratamento ainda está em fase de testes.



Os métodos citados acima devem ser empregados em conjunto para obter o controle da broca de madeira. O pré-tratamento das madeiras após o abate evita o ataque e o transporte de insetos até a serraria.

O controle dos insetos xilófagos exige como primeira tarefa a análise da situação nos diferentes ambientes (seja na fábrica de móveis, na marcenaria etc) e, se houver algum problema, diagnosticá-lo corretamente, verificando o tipo de inseto (broca de madeira) e os tipos de condições que estão favorecendo sua presença. 

Dado o diagnóstico e considerando as diversas limitações, pode-se buscar o procedimento que oferece o melhor resultado com o menor risco para a madeira e o usuário.

Medidas preventivas

Algumas medidas são muito importantes para evitar-se a infestação por cupim de madeira seca e por brocas de madeira.

  • Usar madeiras naturalmente imunes a cupins, como peroba-de-campo, peroba-rosa, jacarandá, pau-ferro, braúna, gonçalo-alves, sucupira, copaíba, orelha-de-moca, roxinho e macaranduba;
  • Colocar malhas de 1,6 mm em portas e janelas, para evitar a entrada de cupins durante as revoadas;
  • Evitar estocagem inadequadas de madeiras e seus derivados, principalmente em locais úmidos;
  • Vistoriar periodicamente rodapés, forros, armários e outras estruturas de madeira, a fim de detectar qualquer infestação, através da presença de resíduos de pó, orifícios na superfície da madeira ou asas dos cupins;
  • Sempre que possível, usar estantes metálicas em bibliotecas e arquivos.
  • Retirar e destruir madeiras infestadas, queimando-as em locais adequados;
  • Retirar tocos de árvores (desde a raiz), para que estes não sejam focos para os cupins.
Como identificar o pozinho do cupim do da broca de madeira?

Este "pozinho", pode ser muito diferente e servir para identificar o inseto que está atacando o seu patrimônio. Fique atento para as principais diferenças para que possa identificar a melhor maneira de controlar estes insetos.

Broca da madeira

Um pó fino semelhante a talco, ou uma serragem pequena trata-se de um ataque de broca de madeira. Os ovos das brocas de madeira ao eclodirem as larvas, estas iniciam sua alimentação realizando galerias na peça de madeira infestada, e expelindo um pó fino originado desta atividade. 

Quando cessa o aparecimento do pó, a larva completou seu desenvolvimento e se prepara para empupar. Após algumas semanas ou meses (dependendo da espécie), emerge o adulto e o ciclo da vida continua.


Cupim de madeira seca

A presença de grânulos secos e duros, de coloração clara a avermelhado e até escuras, indica atividade de cupins de madeira seca. 

Estes grânulos são fezes, expelidas das galerias realizadas na estrutura ou peça de madeira. A coloração pode variar conforme a cor da madeira. As fezes escuras (quase pretas) sugerem uma atividade ocorrida há alguns anos e que revoadas de cupins alados (reprodutores) já devem ter ocorrido; nesta fase não encontramos mais insetos e somente os danos ocasionados.